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A história e cultura de Salvador revisitadas

Publicado em: 21/03/2024
Por: Adilson Fonsêca
Atenção: Caso qualquer das fotos que ilustram essa matéria seja de sua autoria nos informe via WhatsApp (71) 9.9982-6764 para que possamos inserir o crédito ou retirar imediatamente.

Das 10 às 18 horas, de terça a domingo, num espaço de três andares, em um dos prédios coloniais do Bairro do Comércio, na Cidade Baixa, você pode conhecer a história e cultura de Salvador, a primeira capital do Brasil. Isso diante de um momento especial: nesse 29 de março a capital dos baianos completa 475.

Narrada de uma maneira descontraída, mas rica em informações, a história de Salvador é estampada em gravuras, fotografias, vídeos, maquetes e ambientada com linguagem e sons característicos dos baianos, desde o braço de guerra da Torcida do Esporte Clube Bahia, aos sons de berimbaus, vendedores de ruas, a músicas do carnaval.

Tudo isso se concentra em três andares de um prédio histórico, totalmente restaurado, defronte ao Mercado Modelo e ao lado do Museu da Música da Bahia.

*Ambientes* – Com entrada frança, a Casa das Histórias de Salvador revela a Natureza, o Território e a Cultura da cidade, em três ambientes distintos, dígitos por andares. De um jeito novo, aliás-se a tecnologia digital e visual, com uma experiência imersiva, despertando a sensibilidade e poesia nos visitantes, provocando os poética, provocando os sentidos levando às próprias conexões sobre a cidade.

*1° andar* – Cada degrau é desenhado com pequenos painéis que contam a história e evolução de Salvador. O primeiro andar mostra a relação da cidade e o seu desenvolvimento urbano com a natureza, a ação humana, os impactos na sociedade e preservação do seu rico patrimônio. É a porta de entrada para o visitante. Traz também novas percepções da cidade, através da exposição De Kirimurê, que mostra o histórico do avanço da área do Comércio e os avanços sobre o mar, que beirava as encostas onde hoje se situam o Elevador Lacerda e da Montanha.

*2º andar* – Nesse espaço o visitante se depara com uma maquete da cidade, numa representação volumétrica que revela as histórias que o patrimônio cultural de Salvador. Os edifícios ou espaços públicos mostram quantas camadas de vivência existem em cada um. Este pavimento, também incorporado aos demais andares, tem como conceito aproximar e compartilhar com o visitante percursos e possibilidades de vivenciar, reconhecer e interpretar os indicadores patrimônios da cidade, sejam eles materiais, sejam imateriais.

*3º andar* – Nesse espaço o visitante pode se situar como em um espaço público da cidade em uma convivência, onde manifestações culturais acontecem. Lá acontece a peça audiovisual “Trançando Festas”, reunindo imagens gravadas e imagens de diversos arquivos, é apresentado, uma narrativa tecida por festividades que entrelaçam elementos religiosos e seculares.
São 24 retratos e relatos singulares de vivências individuais.

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